O
presente texto nos trará um importante pensamento sobre como nossa
sociedade forma, informa e educa seus cidadão. Trazendo consigo uma
significada critica construtiva sobre o avalanche de informações
que recebemos a cada minuto de nossas vidas. Também corporificando
as informação, fazendo uma reflexão sobre o quanto podemos
biologicamente assimilar o que é apresentado e desenvolver um
processo de significações e sentidos para tal.
Nesta sociedade veloz, se cobramos e se tornamos pessoas ansiosas pelo
aprendizado rápido e mastigado. A tecnologia é fantástica e com
uma ajuda do market tem o poder de nos consumir, o nosso corpo todo
cabe em uma mídia de CDR, centenas de músicas podemos ter dentro de um
pequenino pendrive. Entretanto, temos uma considerável possibilidade
de nos tornarmos reféns de tudo isto, mas esta coisificação do
mundo e das pessoas nos invade e nos consome passivamente? Não. Pois
segundo Eduardo Giannetti. Em primeiro lugar isto é um
problema e em segundo somos cúmplices da questão apresentada.
Trazendo
o olhar para o corpo, podemos pensar que ele é um brilhante conjunto
de órgão, de massas e músculos que juntos conseguem nos ajudar a
resistir a tanta inovação em um curto tempo histórico de evolução
de nossa espécie.
Não
podemos negar que exista um banquete de informações que nos é
oferecido a cada instante e que corresponde a nossa não menos
formidável gula faustiana. No entanto, a oferta alimenta a demanda e
a demanda estimula a oferta, e esta só se desenvolve e se reproduz
por que em seu caminhar encontra terreno fértil.
É
interessante viajar pelas capacidades sensoriais e seletiva que o
nosso corpo é capaz de desenvolver, como ele vai filtrando aquilo
que somos capazes de assimilar, como a visão, que não nos permite
enxergar algumas coisas ou a audição que veta muitos sons que se pudêssemos escuta-los nos traria uma enorme confusão cerebral.
Com
isso podemos fazer uma comparação com esta sede insaciável, e o
problema segundo Eduardo Giannetti “é que existe um
descompasso essencial entre esse apetite desgovernado por doses
adicionais de informação, de um lado, e a capacidade limitada do
nosso cérebro de assimilá-las, digeri-las e integrá-las em um todo
coerente e dotado de significado, de outro.”
Resultando
em um mal-estar da sobrecarga de informação e da dispersão da
atenção. Somos obesos de informação, mas famintos de sentido.
Temos uma difusa crença de que mais informação é sempre melhor.
Será? O autor questiona.
Eduardo
Giannetti também traz uma reflexão feita no século 19 pelo
escritor romântico americano Henri Thoreau: "Nós estamos
com enorme pressa para construir um telégrafo magnético do Maine
para o Texas, mas pode ser que o Maine e o Texas nada tenham de
importante a comunicar... É como se o objetivo fosse falar depressa
e não falar de modo sensato".
Podemos
concluir, com as reflexões apresentadas pelo autor explorado, que
nos indica a uma moderação e filtração das informação
apresentadas a nós, entretanto, de outro lado, um mergulho profundo
nos significados daquilo que escolhemos estudar e também de outras
coisas que nos são empurradas guéla abaixo, pelos programas de TV,
de sons, rótulos, slogans e imagens diversas. Ser curioso, ampliar o
olhar e as possibilidades é certo, mas, filtrar, escolher e não
aceitar tudo, também é válido.
Autoria: Valéria Alves da Silva R.A. 11 10 43
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